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2 de set. de 2006

Maldades

Quem não teve medo do bicho papão? Da madrasta bruxa da Branca de Neve? Quem não se apaixonou e torceu de todo coração para que a bela princesa ficasse com o, também belo, príncipe?

Na infância as coisas são tão mais fáceis, tão mais simples de serem distinguidas. Enquanto que ao crescer nos deparamos com bruxas bondozas e belos príncipes que não valem o que comem.

Na verdade, ninguém se considera a malvadeza em pessoa. Com exceção é claro, aqueles adolescentes que adotam um lado obscuro e acham que são os donos da maldade, não imagino pessoa alguma que tenha ido até o chefe dedurar um colega e logo depois tenha dado gargalhadas malígnas e gritado "como eu adoro ser mau."

Um político corrúpto, um assassino, uma mãe que espanca o filho, a faxineira do hospital que trata a todos com total azedume, dos casos mais graves até os mais insignificantes, todos eles tem na dentro de sí próprios uma desculpa "cabível" que justifica qualquer ato errado que tenham feito ou venham a fazer.

E se nem eles mesmo sabem que o são, como nós poderemos saber?

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