Ainda não consegui decidir, dentre os meus defeitos, qual é o principal culpado por eu não chegar ao fim de nada. Se a preguiça de continuar, o medo de tentar e fracassar ou a facilidade que tenho para desistir. Talvez seja mesmo uma mistura dos três.
No início sempre aquela empolgação, motivação e pensamento positivo. O bom é a novidade, os planos que sempre parecem perfeitos. Mas quando o sapato aperta, é tão fácil descalçar. Tão fácil simplesmente se livrar do problema. Tão fácil, tão simples. Arranjo uma desculpa esfarrapada, culpo a vida, a pobreza, o presidente, mas nunca a mim mesma.
A única coisa que é certa é que, ao fim da vida eu vou chegar um dia. Isso se até lá ainda não tiverem inventado uma maneira de fugir disso também.
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