![]() |
source: abandonedography.com |
28 de set. de 2014
Lugares Abandonados
27 de jun. de 2012
Um prato que se come frio
20 de jun. de 2012
Mudanças
7 de out. de 2010
Ausência
And I don't know
This could break my heart or save me
Nothing's real
Until you let go completely
So here I go with all my thoughts I've been saving
So here I go with all my fears weighing on me
Quando era mais nova, não entendia quando as pessoas diziam que não conseguam viver sem outra. Sempre pensava “Que bobagem! Se vivia muito bem sozinho antes, poderia muito bem viver sozinho depois”. Hoje eu sei que se vive - ou sobrevive- , mas não é exatamente o que se pode chamar de uma vida boa. Não há satisfação nessa vida, nem felicidade plena. Nada de bom, nada de sorrisos verdadeiros, nenhuma alegria genuína. Só o tempo passando e você executando suas tarefas diárias no modo automático. Tentando achar coisas pra se distrair que nunca funcionam. Nada preenche aquele espaço vazio...
31 de mai. de 2010
Seja o passado, passado

Como você não sabe como viver sem isso, chega a prometer a si mesmo que vai mover mundos e fundos, inclusive mudar a própria vida pra recuperar.
Você chega até até a elaborar um plano perfeito, mas com o passar do tempo a verdade vence e suas esperanças morrem.
É duro mas você aceita e segue em frente, contudo isso não quer dizer que volta e meia a saudade não vá voltar pra te torturar. Afinal você pode ser esperto o suficiente pra não se torturar emocionalmente, mas não é de ferro.
* Esse texto obviamente tem a ver com este twitt, que só duas pessoas nesse mundo vão entender, mas que qualquer um pode se identificar em várias situações. LOL
5 de dez. de 2009
Walking far Away
Eu sei, como uma pessoa que tenta entender psicologia, que o maior - se não o único - responsável pelos nossos sentimentos somos nós mesmos e como conduzimos nossos pensamentos. Pensamentos tanto podem nos arrastar para o fundo do poço como podem nos tirar dele, basta saber manuseá-los.
Eu já sabia disso, mas comprovei que estava certa nos primeiros e piores dias, quando um simples pensamento se direcionava para alguns pequenos detalhes e o que eles significavam me esmagava o peito, numa sensação horrível e doentia. Em pouco tempo eu percebi que precisava escapar das lembranças a cada cinco minutos e era isso que eu fazia. Toda vez que elas ameaçavam surgir, eu pensava numa folha caindo lá na rua, em como estava frio pra estação, no livro que queria ler, no que eu ia fazer de almoço ou em qualquer coisa simples que me desviasse daquilo que eu estava prestes a lembrar e aquela agulhada de dor no peito, que já fechava os olhos pra sentir, não vinha. Parece loucura, mas funcionou. Ainda funciona.
O segundo passo depois disso era sumir. Eu sabia que não seria fácil e não queria simplesmente ir embora. Eu precisava deixar uma prova da minha existência, uma coisa simples, que mostrasse pra essa pessoa, disfarçadamente e só se prestasse muita atenção, que minha ausência não significava que eu não a amava. Significava eu precisava ir. E depois disso, as circunstâncias me ajudaram.
Um dia virou dois. Dois viraram três e a cada dia eles aumentam até virarem meses, anos. Eu sei que eles vão aumentar infinitamente daqui pra frente. Mesmo que eu fique todos os dias esperando por qualquer contato, qualquer sinal e fique angustiada quando eles não chegam, sei que se isso acontecer não vai significar que eu posso me animar porque essa pessoa sente minha falta como sinto a dela, sei também que vou fazer isso mesmo assim. Isso tudo ao mesmo tempo que, a cada dia sem contato, eu penso que não significo nada, que a pessoa em questão nem sequer notou a ausência. Que lá um dia, depois de anos quando ela me ver, vai pensar “Nossa, quanto tempo! Eu tinha me esquecido completamente...”
No fundo, eu sei que com essa ausência eu queria que minha falta fosse sentida e alguém voltasse correndo pra mim, mesmo sabendo que não vai ser assim. A cada dia que passa nossa antiga rotina se desfaz, uma nova rotina se inicia, em pouco tempo a antiga rotina não vai ser sequer lembrada. Tudo bem, é assim que tem que ser. É a única maneira pra mim, não consigo pensar em nenhuma outra que vá funcionar.
Existe um plano, pra qualquer ser pensante existe um plano. Admitir, sofrer, se afastar, desfazer a rotina, criar outra rotina, colocar alguém no lugar. Seguir em frente com uma marca, ainda vai ser seguir em frente.
Peço que não dêem muita atenção a isso, uma vez meu pai quis me mandar pro psiquiatra depois de ler uns poemas do meu diário. Acho que tenho tendências meio dramáticas desde os 11 anos de idade, talvez até menos. Eu tenho essa estranha obesseção por sentimentos de angústia, parecem tão intensos, né?
22 de dez. de 2008
A história do livro
9 de out. de 2008
O problema é o dinheiro
Eu achei que seria uma boa, achei que ter dinheiro ia me deixar feliz por poder pagar as contas e viver paz, mas não estou me sentido em paz no momento. Tudo começou com uma maldita lista! Depois de pagar tudo que você precisa, sobra um pouquinho... e o que fazer com esse pouquinho? E dai se iniciou a maldita lista. Só que a lista sempre fica um pouco maior do que deveria, livros, roupas, bugigangas, tranqueiras, carteira de motorista, médicos (aff), notebook? Em segundos o problema passa a ser falta de dinheiro outra vez.
Resumindo, hoje eu passei horas olhando pro nada pensando qual é minha prioridade. Se vou ficar sem férias, preciso me agradar de alguma maneira. E preciso fazer isso antes que a sobra suma. Afinal, como qualquer pessoa normal eu sou perita em sumir com todo dinheiro em questão de horas.
Como eu disse pra minha mãe a poucas horas atrás: "tenho certeza que não chego ao fim da vida sem passar por um hospício" e ela morreu de rir, mas eu estava falando sério.
16 de mar. de 2008
Tempo útil
1 de fev. de 2008
Laundry and dishes Lyrics
Laundry and dishes (Adrienne Pierce)
I lost my phone
Lost my coffee cup
Make things disappear
Then I make things up
I lost you, then I lost my way
And I make it difficult for you to say the things you want to say
I am right, right in the eye, of the storm, and I am wondering why
I have been watching, oh I I've been watching you
There are so many, so many secrets I’ve been keeping too
Open the coffin, there's nothing inside
There are fake stars shining in the sky
And when I wake up I find I am still dreaming
In the bathtub, the salmon are teeming
Maybe I need to see something grow
See black soil, green shoots
Maybe I need to touch down
I need heavier boots
I have been watching, oh I I've been watching you
There are so many, so many secrets I’ve been keeping too
Somehow the spaces between the words grew
How long till there are no more traces of you
You found my phone, found my coffee cup
You made things appear, as if the rain fell up
Does it come down to laundry and dishes
Do these desires become impossible wïshes
Tradução?
13 de jan. de 2008
Fear or Laziness?
Why so few? Why is world history and evolution not stories of progress but rather this endless and futile addition of zeroes. No greater values have developed. Hell, the Greeks 3,000 years ago were just as advanced as we are. So what are these barriers that keep people from reaching anywhere near their real potential? The answer to that can be found in another question, and that's this: Which is the most universal human characteristic - fear or laziness?"
From Waking Life - Watch this scene at youtube
ou Nietzsche e o humano mediano... é maior do que o que há entre o chimpanzé e o humano mediano. O reino do verdadeiro espírito... o artista verdadeiro, o santo, o filósofo, é raramente alcançado.
Por que tão poucos? Por que a História e a evolução não são histórias de progresso mas uma interminável e fútil adicão de zeros? Nenhum valor maior se desenvolveu. Ora, os gregos, há 3.000 anos, eram tão avançados quanto somos hoje. Quais são as barreiras que impedem as pessoas de alcançarem, minimamente, o seu verdadeiro potencial? A resposta a isso pode ser encontrada em outra pergunta, que é... qual é a característica humana mais universal? O medo... ou a preguiça?"
Medos
4 de dez. de 2007
Exageros
Você tem um computador que tem a velocidade igual a de uma carroça, pouco dinheiro, pouco tempo e tudo o mais que é só o suficiente, mas não o bastante.
Uma vez que você consegue mais, quer sentir aquela sensação de abundância, pra se sentir diferente do que era. Então usa uma lata de leite condensado, quando a receita só exige meia lata. Instala todos os programas que vê pela frente e abre uns 10 de uma vez pra sorrir feito bobo ao constatarr que ele suporta.
Sim, faz de tudo pra em breve perder o que adquiriu. Abusa. Exagera. Mas a sensação é uma delícia. Muito mais gratificante do que quem tem abundância de tudo o tempo inteiro e não dá valor.
14 de out. de 2007
Solidão
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Eu acho estranha a necessidade que a maioria das pessoas tem que se apegar em alguém pra viver, pra tudo. Será que a estranha sou eu por ser ridiculamente feliz sozinha?
30 de set. de 2007
Tem alguém na porta*
O telefone toca e penso "e se for alguém precisando de ajuda? Ah... mas no que eu poderia ajudar?"
Tem alguém na porta e eu ignoro, como se fosse surda. A única coisa que me preocupo é se alguém que tem a chave da casa chega bem na hora e deixa a pessoa entrar. Qual seria a desculpa quando a pessoa me visse aqui dentro? Será que iam entender se eu dissesse que não queria atender ninguém?
Por que somos obrigados a atender tudo sempre? Onde está o livre arbítrio?!
* Tem alguém na porta: é uma frase de um seriado que eu via quando era pequena "Gótico Americano" não que eu entendesse a série, mas eu e meu irmão adorávamos ficar repetindo como o menininho do filme "Tem alguém na porta, tem alguém na porta".
20 de ago. de 2007
Infância ou Vida Adulta?
Quando criança eu não podia ir a lugar algum, não podia fazer nada sozinha. Não podia comprar o que queria, pois tinha que depender da boa vontade de alguém. Estava sempre com fome, e isso era uma coisa muito triste. Eu ganhava o que era suficiente para a maioria das crinças da minha idade, mas não pra mim. Eu era frustrada por ver um prato de batatas fritas e poder comer só algumas delas.
Sendo adulta eu posso cozinhar o que tenho vontade de comer, trabalho para comprar as coisas que quero. Posso resolver aprender a dirigir amanhã, se quiser. Posso comprar uma casa, um carro, ter um cachorro. Posso tomar banho de chuva, bater a porta e sair sem dar explicação pra ninguém. Se eu deixar de ter algo ou não realizar algum sonho, será pela minha falta de esforço e não porque não tinha idade suficiente para conseguir.
Sinceramente, eu me sinto livre agora. Capaz de qualquer coisa. Pode ser difícil, pode sim. Mas estou livre e pronta pra fazer o que quiser. Isso tudo sem contar uma certa coisinha muito importante e divertida que nem sonhamos na infância. E ainda tem gente me dizendo que ser criança é bom...
22 de mai. de 2007
Até o fim
No início sempre aquela empolgação, motivação e pensamento positivo. O bom é a novidade, os planos que sempre parecem perfeitos. Mas quando o sapato aperta, é tão fácil descalçar. Tão fácil simplesmente se livrar do problema. Tão fácil, tão simples. Arranjo uma desculpa esfarrapada, culpo a vida, a pobreza, o presidente, mas nunca a mim mesma.
A única coisa que é certa é que, ao fim da vida eu vou chegar um dia. Isso se até lá ainda não tiverem inventado uma maneira de fugir disso também.
12 de mai. de 2007
2 de set. de 2006
Maldades
Na infância as coisas são tão mais fáceis, tão mais simples de serem distinguidas. Enquanto que ao crescer nos deparamos com bruxas bondozas e belos príncipes que não valem o que comem.
Na verdade, ninguém se considera a malvadeza em pessoa. Com exceção é claro, aqueles adolescentes que adotam um lado obscuro e acham que são os donos da maldade, não imagino pessoa alguma que tenha ido até o chefe dedurar um colega e logo depois tenha dado gargalhadas malígnas e gritado "como eu adoro ser mau."
Um político corrúpto, um assassino, uma mãe que espanca o filho, a faxineira do hospital que trata a todos com total azedume, dos casos mais graves até os mais insignificantes, todos eles tem na dentro de sí próprios uma desculpa "cabível" que justifica qualquer ato errado que tenham feito ou venham a fazer.
E se nem eles mesmo sabem que o são, como nós poderemos saber?
10 de jul. de 2006
Aprisionado
Então para por um momento e fica ali detestando a maneira como você se veste, e como as pessoas devem te enxergar e mais que tudo, odeia que elas te enxerguem. Odeia a pessoa que você parece ser, porque na verdade você é diferente disso do lado de dentro. Por que afinal você se obriga a falar essas bobagens, só pra falar? Só porque as pessoas não entendem você de verdade, você se acaba falando coisas bobas que elas entendam.
E mais que tudo, você odeia não poder sair dali. Você pode andar, você pode correr, morar no Canadá ou na Itália. Mas você não pode fugir de você mesmo. Dos seus pensamentos chatos, da sua voz chata, do corpo que você tem e do gosto que você tem. E vai ter que ser assim até o fim. Ao menos, até aonde conhecemos. Cansativo, frustrante sentir-se aprisionado.